"O artigo traz reflexões acerca do brincar e da infância na contemporaneidade, tendo como eixo as contribuições de Walter Benjamin em seus escritos sobre os brinquedos. A posição subjetiva na contemporaneidade, marcada pela autonomização e o individualismo, reflete-se nas vias de transmissão educacional. Considerando-se que o brincar é um processo que produz subjetividades, observa-se que hoje as crianças encontram-se confrontadas com a crescente subtração deste espaço de criação, por excelência. Efeitos desta posição podem ser evidenciados na clínica psicanalítica, na qual as crianças manifestam dificuldades em relação a colocar em jogo a criação, revelando traços dos efeitos de transmissão que o social rege." (MEIRA, 2003)
Artigo publicado na Revista Psicologia e Sociedade, vol. 15, n.2, Associação Brasileira de Psicologia Social/ABRAPSO, 2003.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v15n2/a06v15n2.pdf
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