"A criança é marcada por movimentos que a remetem à letra e ao discurso, instâncias simbólicas que o transitivismo aponta em seu horizonte. Neste, a mãe transitivista é aquela que atribui a seu filho a hipótese de um saber e ao mesmo tempo lhe outorga a possibilidade de construí-lo a partir de uma posição marcada pelo desconhecimento. Ao contrário, a mãe que "sabe tudo" não possibilita à criança a constituição de um saber marcado pelo simbólico, mantendo-a presa a uma posição de objeto, impossibilitando-a de ingressar na travessia do transitivismo." (MEIRA, 2003)
Resenha do livro de Jean Bergès e Gabriel Balbo, Porto Alegre: CMC Editora, 2003.
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